Museu e Coleção existentes somente no meio virtual, ou seja, sem correspondentes no meio físico. O museu é identificado ao formato que se denomina desterritorializado. Só existe na representação do site do computador. Não há referência física da sua existência „real
Museu sem correspondente no mundo físico e Coleção com correspondência no mundo físico convertida digitalmente.24 O Museu é criado digitalmente e só existe na web, mas a coleção que é exibida resulta de coleta e do arranjo (imagens ou textos) feitos por este Museu Virtual, procedendo de vários lugares, instituições, pessoas da vida real.
O surgimento do que se convencionou denominar ciberespaço abriu um novo tipo de espaço para a inserção dos Museus, de modo diferente do que se acostumara a ver. Ou seja, de Bacharel em Museologia (Museu Histórico Nacional – UFRJ); Doutora em Ciência da Informação um tradicional espaço físico relacionado à ocupação de um território material, tangível, o museu passou a se deparar com o espaço virtual, material, intangível e também identificado por muitos autores como desterritorializado. Neste novo cenário, a existência de museus no ambiente Internet – espaço web – e a partir desta nova situação deu-se o uso da denominação Museu Virtual. E, no fim do século passado, os vários sites de museus criados sinalizaram que a nova modalidade ou formato constitui para o campo museológico um fato inegável.
Museu virtual é um espaço virtual de mediação e de relação do patrimônio com seus usuários através da internet. É também conhecido como museu online, museu eletrônico, hypermuseu, museu digital, cibermuseu ou museu na web.
É um museu paralelo e complementar, que privilegia a comunicação como forma de envolver e dar a conhecer determinado patrimônio. Nesse sentido, os museus virtuais são aqueles que trabalham o patrimônio por meio de ações museológicas, mas que não necessariamente têm suas portas abertas ao público em seu espaço físico.
Por lá encontraremos...
Fazia parte de uma fonte com a forma de proa de um navio em pedra calcária, doada ao santuário provavelmente pela cidade de Rodes. Fica num local de grande destaque no Museu do Louvre, no alto de um conjunto de escadarias. A Vitória de Samotrácia data de aproximadamente 220 a 190 a.C.
Na área aberta da ala Richelieu aparecem os originais dos fantásticos “Cavalos de Marly” de 1745, esculpidos por Guillaume Coustou, que aparecem relinchando. Os Cavalos faziam parte da decoração do Chateau Marly e foram levados para Paris em 1794, durante a Revolução Francesa onde foram instalados na Place de la Concorde, na entrada da Avenida de Champs Élysées. Hoje existem aí, cópias desses cavalos, os originais são esses que estão no Louvre.